Clássico da literatura, a peça de teatro de Shakespeare "A megera domada" é algo que não pode deixar de ser lido.
Trata-se do casamento de Catarina, a filha mais velha de Batista, que precisa ser desposada antes, para que sua irmã mais moça, Bianca, case-se com algum dos vários pretendentes à sua mão. Porém, apesar de bela, a personalidade forte e a rudeza da primeira filha afasta qualquer candidato à sua mão.
Um do pretendentes de Bianca, Lucêncio, sabendo do dote que Catarina levará ao casar-se, convence Petrúquio a fazê-lo, pois que esse necessita do valor que receberá e, no trato, assemelha-se à personalidade de Catarina. Aliado a estratégia traçada, arma um plano para conquistar Bianca, disfarçando-se de professor e fazendo de seu criado ele mesmo, para apresentar-se a Batista como mais um pretendente, enquanto encontra-se livre para fazer a corte à amada.
A sagacidade de Petrúquio para "domar" a esposa não apenas nos faz rir, como analisar que o comportamento humano é condicionado àquilo que é imposto como castigo, mas dito que feito por amor.
À parte a trama do livro, a edição que conta com a tradução de Millôr Fernandes tira o rebuscado dos diálgos, preservando um humor contemporâneo e divertido de se ler.
Como o tradutor mesmo diz, "Não se pode traduzir sem o amplo conhecimento da língua traduzida mas, acima de tudo, sem o fácil domínio da língua para a qual se traduz. (...) Não se pode traduzir sem ser escritor, com estilo próprio, originalidade sua, senso profissional. Não se pode traduzir sem dignidade".
Essa edição, publicada pela Editora L&PM Pocket é deleitar-se com Sheakespeare e viajar na mente de Fernandes também.
Trata-se do casamento de Catarina, a filha mais velha de Batista, que precisa ser desposada antes, para que sua irmã mais moça, Bianca, case-se com algum dos vários pretendentes à sua mão. Porém, apesar de bela, a personalidade forte e a rudeza da primeira filha afasta qualquer candidato à sua mão.
Um do pretendentes de Bianca, Lucêncio, sabendo do dote que Catarina levará ao casar-se, convence Petrúquio a fazê-lo, pois que esse necessita do valor que receberá e, no trato, assemelha-se à personalidade de Catarina. Aliado a estratégia traçada, arma um plano para conquistar Bianca, disfarçando-se de professor e fazendo de seu criado ele mesmo, para apresentar-se a Batista como mais um pretendente, enquanto encontra-se livre para fazer a corte à amada.
A sagacidade de Petrúquio para "domar" a esposa não apenas nos faz rir, como analisar que o comportamento humano é condicionado àquilo que é imposto como castigo, mas dito que feito por amor.
À parte a trama do livro, a edição que conta com a tradução de Millôr Fernandes tira o rebuscado dos diálgos, preservando um humor contemporâneo e divertido de se ler.
Como o tradutor mesmo diz, "Não se pode traduzir sem o amplo conhecimento da língua traduzida mas, acima de tudo, sem o fácil domínio da língua para a qual se traduz. (...) Não se pode traduzir sem ser escritor, com estilo próprio, originalidade sua, senso profissional. Não se pode traduzir sem dignidade".
Essa edição, publicada pela Editora L&PM Pocket é deleitar-se com Sheakespeare e viajar na mente de Fernandes também.
2 comentários:
por que "she" para leitor? por que she é pronome feminino, e a feminilidade é sempre comparada ou posta ao lado de posições submissas? não é uma pergunta maldosa, por favor não me entendam mal, é só curiosidade
Claro que não é uma pergunta maldosa, prezado (a) visitante!...
"O leitor, na teoria literária, é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o autor. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do autor criar um mundo alternativo, com personagens e cenários e eventos que formem a história. É função do leitor entender e interpretar a história. Já o narrador existe no mundo da história (e apenas nele) e aparece de uma forma que o leitor possa compreendê-lo. Em inglês, para delimitar essa distinção, o autor é referido por he, o leitor por she e o narrador por it."
In: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitor
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