segunda-feira, 9 de junho de 2008

"A casa do poeta trágico" - Carlos Heitor Cony

Depois de três anos de separação, Augusto recebe a visita da ex-mulher, Mona, na casa q foi construída para eles, em Itaipava.
O encontro traz recordações da vida em comum, a trajetória desde o encontro, quando Augusto, em um cruzeiro pelo Mediterrâneo, observa Mona, uma jovem de 16 anos, ausente da realidade, enigmática, até essa observação tornar-se obsessão e persegue a adolescente até Nápoles, onde ela residia.
Mona recorda sua ânsia de sair da casa dos tios, a aparição de Augusto e seu pedido a ele que lhe conte "a história do mundo".
O livro denota os níveis por que passam um relacionamento a dois, as mudanças de comportamento e sentimentos, a diferença de idade entre os amantes (trinta anos). Também leva a pensar que o crescimento individual é moldado pelo convívio, da troca recíproca de experiências.
O título faz alusão a uma ruína na cidade de Pompéia, Itália, onde consta a inscrição "cave canem", cuidado com o cão, que acaba sendo uma alusão ao protagonista e seu cão Segredo, em sua casa de Itaipava.

"Ao fazer, tudo se reduz ao sim ou não, ao ficar ou partir."

"O homem - qualquer homem - é uma casa habitada por um poeta que, sabendo ou não sabendo, tem um sentido trágico"

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