quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sobre KATHERINE MANSFIELD

KATHERINE MANSFIELD
Em apenas 34 anos de vida, a escritora neozelandesa Katherine Mansfield deixou uma belíssima e conceituada obra literária, feita basicamente por contos. Emigrou para a Inglaterra no começo do século XX.
Teve uma vida breve e conturbada na atmosfera vitoriana em que viveu. Influenciada por Tchekhov, admiradora de Joyce, e admirada por Virginia Woolf e Clarice Lispector. Participou na renovação da difícil arte do conto, e inventou a sua própria forma de conto, o conto breve. Tentou libertar-se da moral vitoriana e do clássico enredo, e era considerada moderna não só na literatura mas em seu comportamento. Esta escritora inventou a sua própria forma de conto, o conto breve.
Depois de escrever contos e críticas sob as iniciais K.M. para vários jornais, ela publicou as coletâneas Prelude (1918), Je ne Parle pas Français (1918), e Bliss (1920), o último dos quais estabeleceu a sua reputação literária. A sua fama aumentou ainda com obras posteriores como The Garden Party (1922) e The Dove's Nest (1923). Casou-se (pela terceira vez) com o crítico e ensaísta John Murry em 1918, tornando-se membro de um círculo literário que incluía Virginia Wolf e D.H. Lawrence. Depois da sua morte por tuberculose, aos 34 anos de idade, Murry publicou edições póstumas de seus contos.
(Resumo feito a partir de textos publicados em The New Caxton Encyclopedia e em Grolier Multimedia Encyclopedia)
Aqui no Brasil, foram publicados "Aula de Canto", "Felicidade e Outros Contos", "A Festa" e "Je ne Parle Pas Français".
Katherine Mansfield ocupa uma posição relevante na área da ficção curta em inglês. Sua obra, conhecida em âmbito mundial, é usualmente analisada sob uma ótica simbolista devido à riqueza de suas imagens. A leitura de sua obra não ficcional, menos conhecida, revela os ideais éticos e estéticos que nortearam a sua produção criativa, entre eles a preferência por explorar imagens da Nova Zelândia. Em seu diário, que registra quase que ininterruptamente os fatos de sua vida entre os anos de 1907 e 1923, data de sua morte; escreveu cartas a diversos escritores contemporâneos onde se observam manuscritos de grande parte de seus contos e anotações sobre seu processo criativo.
(Texto de Camilla Damian Mizerkowski , In: III Seminário de Teses e Dissertações em Estudos Literários, 2007)

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