sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Helen Keller: Lutando contra as trevas

Helen Keller (1880-1968)

"Lutando contra as trevas" é um livro sobre religião e espiritualidade, e sobre a americana Helen Keller. Não é apenas a fascinante história desta mulher, mas também uma reflexão sobre a busca de uma vida edificante, apesar da presença de grandes limitações físicas.

No prefácio, entende-se que se trata dos ensinamentos de Emanuel Swedenborg, filósofo e teólogo sueco, e sobre a influência que Helen recebeu pela leitura de sua obra. Ela conta, de forma tocante, como os escritos teológicos de Swedenborg mudaram sua vida, mas também revela muito sobre si mesma, sobre sua fé e sua força. Ela foi uma mulher cega que teve grandes realizações por causa da sua profunda espiritualidade. O livro é uma espécie de "autobiografia espiritual".

“Atraímos sobre nós sofrimentos desnecessários quando exageramos a extensão da nossa dor”

"Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar."

"No mundo maravilhoso do Espírito, senti-me tão livre como se estivesse no outro mundo."

"Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; gozem de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso."

"Apesar de o mundo estar cheio de sofrimento, ele também está cheio de superação. Meu otimismo, por isso, não repousa sobre a ausência do mal, mas na grata crença da preponderância do bem e no esforço contínuo de cooperação com o bem, para que ele prevaleça."

Após a leitura desse livro, foi preciso ler mais sobre a autora e sua vida. Helen Keller (1880-1968) foi cega, surda e muda durante toda sua vida. Aprendeu a ler aos 10 anos de idade.

Sempre chamava a atenção para a falta de apreciação e valorização dos próprios sentidos pelas pessoas ditas normais, algo que normalmente não se percebe quando se tem.

Foi educadora, escritora e advogada de cegos porque tinha grande poder de realização. Percorreu vários países promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos.

Superou todos os obstáculos que lhe foram impostos, tornando-se uma notável personalidade do século XX. Graduou-se em Filosofia. Ao longo da vida recebeu títulos honorários de diversas instituições importantes, como a Universidade de Harvard, e foi nomeada membro da Legião de Honra da França.

4 comentários:

Sem Ninguém disse...

Este texto de vocês está copiado, sem a citação da fonte, no blog "quasetudoquasenada.blogspot.com". A autora do blog é uma tal Srta. Elis, e já cuidou de copiar meio mundo, sem citar a autoria.

Littera disse...

Prezado Sr. (ou Sra.) Sem Ninguém:
Este seu comentário sobre plágio está equivocado. O que ocorreu foi justamente o contrário. Houve cópia, mas a partir desta nossa postagem para a segunda, a que o Sr. se referiu. Por favor, antes de se pronunciar, verifique pelo menos a sequência temporal das duas postagens.
Agradecemos sua visita.
Atenciosamente,
Rilva Sousa

Magna Katariny disse...

O texto tem grande valia dentro de nossa sociedade que hoje aprende a lidar com a inclusão social.

faço apenas uma indagação sobre o trato com o texto que equivocadamente trata o termo muda.

Aninha disse...

Gostei do texto, só tem um erro.
Ela não é muda (: ela é cega e surda, mas muda não