quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Último tango em Paris" - Robert Alley

"Duas pessoas que cruzavam a ponte, movendo-se na mesma direção, (...) unidas numa cadência mútua, embora nem se conhecessem..."
Assim começa a história de Paul e Jeanne, um encontro casual, seu relacionamento anônimo, onde um não revela nada pessoal ao outro. Ele mais velho, experiência de vida, sua esposa tendo se suicidado poucas horas antes do encontro com Jeanne, que trata-se de uma bela e jovem parisiense, cheia de vitalidade.
Desse encontro, a paixão, a brutalidade da descoberta de um mundo devasso, profano, mas que seduz a jovem e distrái o mais experiente. No anonimato, apenas entregam-se ao desejo e apelos físicos de encontros fortuitos em um apartamento.
Em paralelo, a existência de cada um, os fantasmas de Paul, os mistérios que rodeiam o suicídio da esposa.
Onde fica o tango em Paris nisso tudo? Leiam o livro até o final que saberão.

Teve sua versão adaptada para cinema por Bernardo Bertolucci em 1973, que revogou seus direitos civis por 5 anos, pelas cenas de sodomia. Estrelado por Marlon Brando, Maria Schineider e Jean-Pierre Léaud.