"Horizonte perdido", de James Hilton (literatura americana): Fugindo da guerra, um grupo formado por três homens e uma mulher, é seqüestrado para Shangri-La, aldeia localizada numa longínqua montanha do Tibete. Surge, então, um mundo soberbo, onde a velhice e a morte assumem novos significados. Este livro me impressionou porque fala do ideal de paz e sabedoria no reino de Shangri-La.
James Hilton cria uma utópica localidade, um lugar mágico entre as belíssimas e inacessíveis montanhas congeladas do Tibet, onde pessoas de diversas nacionalidades vivem de forma livre, partindo do princípio do uso da moderação em todas as suas atividades e atitudes. A obra de Hilton reflete perfeitamente toda a instabilidade política e econômica do momento: o mundo vivia um período de forte depressão, impulsionada pela quebra da bolsa de Nova York, além da instabilidade política pós-primeira guerra mundial. Shangri-La seria então, um refúgio, um local onde poucos privilegiados poderiam conhecer. Mas será que o homem está pronto para isso? Essa é uma questão que o autor, de certa maneira responde.
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