sábado, 20 de junho de 2009

Eric Clapton - a autobiografia


O livro escrito pelo pop star Eric Clapton, por tratar-se de uma autobiográfico não há muito o que "resenhar". Já diz o que é e de que se trata: vida, carreira, experiências pessoais de Eric Clapton, de sua infância, passando pela ascenção no mundo artístico, como guitarrista, depois sua carreira solo, o uso de drogas, o envolvimento com várias mulheres, famosas ou não... o mundo que se esconde por trás da fama e brilho de uma estrela da música mundial pelos olhos de um de seus integrantes.
O que fascinou no livro não foi acompanhar a vida
pessoal do artista, mas ter conhecimento de como nasceram tantas músicas que admiramos, gostamos, transporta-nos a outro universo, como por exemplo "Layla", "Cocaine", "Tears In Heaven", "Tearing us apart", "Holy mother", "My father's eyes", entre tantas outras.
Além de
acompanhar o nascimento dessas canções, perceber a influência de Muddy Watters e essa presença ser sempre lembrada em todo o livro, o que é um deleite para quem se encanta com o trabalho desse cantor de blues americano.
Para quem conhece a arte de tocar violão ou guitarra, a forma com que ele descreve sua maneira de dedilhar, como desenvolveu sua técnica, o andar entre trastes e cordas como se fosse uma teoria própria, mas para quem conhece, torna-se uma viagem.
Fora isso, o livro é previsível, não surpreende, num eterno retorno à frase "o melhor momento de minha vida", "a melhor fase que passei", "o maior emoção que senti", "nunca fiquei tão extasiado"... ou seja, foram vários então.
Mas compensa ser lido, pois torna visível que a paixão por algo faz com que se torne possível qualquer
objetivo a que se proponha. No caso de Clapton, a música.

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